Os 6 maiores riscos da infecção urinária na gravidez

Resultado de imagem para infecçao urinária em gestantesA infecção urinária é uma ocorrência relativamente comum durante a gravidez — 17% a 20% das gestantes vão apresentar o problema de forma sintomática ou assintomática, segundo dados do Ministério da Saúde.
Nessa matéria são listados 6 riscos da infecção urinária na gravidez, além de dicas sobre como evitar o problema. Boa leitura!

1. Infecção nos rins

A forma assintomática (sem sintomas) de infecção urinária representa um risco de 20% a 30% maior de as gestantes desenvolverem pielonefrite aguda (infecção renal).
De 2% a 10% das gestantes apresentam concentração elevada de bactérias. O tratamento dessa condição é feito com antibióticos seguros para o uso durante a gestação.
Se necessário, o obstetra pode indicar o uso preventivo de medicamentos para evitar a infecção de
repetição até o fim da gravidez. Para não comprometer a formação do feto, esses remédios só devem ser tomados por indicação do médico.
As infecções urinárias assintomáticas ocorrem, geralmente, no primeiro trimestre da gravidez — período mais sensível para o embrião, pois o risco de aborto é mais elevado.
Por isso, para diagnosticar precocemente a bacteriúria assintomática — presença elevada de bactérias na urina — e realizar o tratamento adequado, é importante fazer o acompanhamento pré-natal.

2. Ruptura prematura da bolsa

A infecção urinária pode causar uma ruptura prematura da bolsa, colocando o bebê em risco, pois há perda de líquido amniótico e aceleração do trabalho de parto.
De acordo com levantamento da Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro, 40% dos nascimentos prematuros estão relacionados ao rompimento da bolsa antes do tempo.


3. Parto prematuro

As toxinas que as bactérias liberam no trato urinário podem provocar contrações no útero, levando ao trabalho de parto prematuro.
Nessa condição, além do tratamento para controlar a infecção, a gestante deve ficar de repouso. Se as contrações são ritmadas e dolorosas, o médico pode indicar o uso de medicamentos para reduzi-las e tentar impedir o parto prematuro.

4. Baixo peso do bebê

Mesmo as ocorrências mais brandas de infecção urinária podem restringir a chegada de nutrientes ao bebê, resultando em baixo peso durante o nascimento.
Um recém-nascido abaixo do peso pode ter complicações, como dificuldade em respirar, hipoglicemia e infecções.

5. Infecção do bebê

Ao passar pelo canal vaginal, o bebê pode ser contaminado com as bactérias da infecção urinária da mãe.
Gestantes com exames positivos para infecção urinária precisam tomar um antibiótico antes do parto. Nesses casos, o bebê é monitorado para detectar se há o risco de febre ou algum sinal de contaminação. Ao avaliar a situação, o médico pode indicar a cesárea.

6. Sepse (bactéria no sangue) materna

Nos casos mais graves, em que a infecção urinária não foi corretamente tratada, a mãe pode apresentar sérias complicações no pós-parto, com febre, náuseas, dores de cabeça e infecção generalizada.

Nem sempre é possível evitar a infecção urinária durante a gravidez, porém, confira alguns cuidados que devem ser tomados pela gestante para reduzir os riscos:


  • fazer corretamente o acompanhamento pré-natal;
  • realizar os exames de urina de rotina;
  • beber bastante líquido, de preferência água;
  • não segurar o xixi, especialmente após as relações sexuais;
  • fazer a limpeza da região íntima passando o papel higiênico sempre de frente para trás;
  • tomar, rigorosamente, os antibióticos receitados pelo médico, quando for o caso.
Fonte:
https://blog.drconsulta.com/conheca-6-riscos-da-infeccao-urinaria-na-gravidez-e-como-trata-los/

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Cartão da Gestante - Como Usar

As 3 fases do Trabalho de Parto

Como aliviar a dor durante o trabalho de parto